Na semana em que os devotos do Divino saíram para rezar em favor da Unidade dos Cristãos, a Câmara Federal se envolveu em tenebrosas transações por trás de certas matérias legislativas como a construção de um shopping e privilégios fiscais para as bancadas evangélicas, antes de iniciar a votação da chamada reforma política.
Vila Velha celebrou seus 480 anos com direito a desfile Cívico-militar, como testemunhou o Correspondente Brandão, sem falar na exposição do canhão quinhentista resgatado de uma oficina de Goiabeiras pela Casa da Memória.
Mas o que deixou mesmo indignados os devotos do Divino, nesta semana que passou, foi a hipocrisia da punição aos ginastas que brincaram com um colega negro, às portas dos Jogos Olímpicos, no Brasil. Escreveu bem Luís Nassif: - Tratar um atleta vitorioso, entrosado no seu ambiente como vulnerável, pelo simples fato de ser negro, é - com o perdão da palavra - a face benevolente do racismo. (...) Apenas submeto à discussão: esse 'coitadismo' com que são tratados genericamente os negros, especialmente os bem sucedidos, não é uma forma de preconceito? É evidente que na sociedade como um todo há discriminação. (...) Para esses casos, cotas sociais com recorte racial, punição à discriminação, políticas afirmativas.
A Bandeira do Divino segue atrás de melhores dias!
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