quinta-feira, 6 de agosto de 2015

OS NOVOS ENVIADOS POR DEUS

Em torno da Mesa da Palavra, aprendemos a escutar a esse Deus que nos chama do meio da sarça que arde na nossa história!         

Na semana que passou, Francisco conversou sobre a Mãe Terra com os prefeitos das maiores capitais do mundo, porque ele sabe que o consumismo precisa ser superado a fim de que as relações com o Ecossistema favoreçam a justa ocupação dos espaços urbanos, vencendo a escravidão moderna, implementando um convivência menos intolerante, mais verdadeira e justa.               

A harmonia com a Natureza conclama-nos à grandeza dos que acreditam numa justa reforma agrária, desde o século XIX - o chamado Século das Luzes - porque somos todos enviados para a prática do bem. As maiores riquezas por serem tão frágeis acabam sendo pisadas, esquecendo-nos de que 'humildade' vem de 'humus' - aquilo que fica por baixo,  numa dinâmica nova, a verdadeira riqueza gratificante que nos vem da generosidade divina.               

Jesus pede para que as pessoas se assentem em grupos, na hora da partilha, porque solidão nunca foi ritmo digno de Deus, tudo que comemos é trabalho de muitas mãos.                

 Da mesma forma ninguém faz Igreja sozinho, vai acabar em mercantilismo religioso e mais nada.                

Um cajado, uma túnica, sandálias, cinco pães, dois peixes e mais nada!                

Betinho ao voltar do exílio, dizia: -Quem tem fome, tem pressa!                

Superar as situações de miséria significa partilhar o Evangelho da simplicidade, como os que convivem com o povo da rua, já que o nosso Rei Pastor tem cheiro das suas ovelhas, leva-as no colo, amando-as como quem tem autoridade.  "Os novos enviados por Deus devem exercer sua missão diferente dos grandes deste mundo, sempre como  diáconos, a serviço dos seus irmãos e irmãs!"(d. Geraldo Lyrio Rocha - Programa Voz do Pastor).

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