Francisco nada faz do repetir as conhecidas doutrinas do Ensinamento cristão, nos pronunciamentos que tem feito, até agora, na sua visita ao Equador, Bolívia e em breve ao Paraguai.
Todos nós sabemos que a ideologia do lucro não faz parte dos ensinamentos cristãos, a fala de um jesuíta não poderia ser diferente: combater os excessos do capitalismo e mudar as metas de inclusão por uma sociedade mais justa e condizente com as dificuldades estruturais dos nossos tempos.
Não é à toa que Francisco pede: -Rezem por mim pois tenho uma meta!
Ele não apenas exorta o povo a lutar por seus direitos, mas dá testemunho.
O Papa está mostrando que o capitalismo não faz bem nem para o pobre e muito menos para o rico e trata de três questões fundamentais: terra, trabalho e teto.Não se trata de lutar contra algo e sim de transformar o Sistema com coerência, pois ninguém ganha com essa crise.
Fundamental o momento em que o Papa pede perdão pelo que a Igreja fez contra os índios. Mais do que a Teologia da Libertação, Francisco entra num outro universo com personalidade e respeito. Até os incrédulos estão emocionados!
Nenhuma família sem casa, nenhum trabalhador sem teto, nenhum camponês sem terra e muito menos sem soberania!
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