segunda-feira, 13 de julho de 2015

CONVERSAS A RESPEITO DA MAIORIDADE PENAL

A face irônica do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) escondia um misto de satisfação e vitória, na madrugada desta quinta feira, no plenário da Câmara, depois do sucesso na manobra para a aprovação da maioridade penal em primeiro turno.                           

No início da semana, a Folha de São Paulo publicou um artigo em que o deputado Cunha defendia o Parlamentarismo. Mas... para quê? Se o que vemos neste país é a demonstração de que, na prática, já vivemos um parlamentarismo de fato?                           

 A construção de casas de recuperação ou a superlotação dos presídios vai resolver o problema da segurança no Brasil?                         

Bem, não é esta a preocupação dos parlamentaristas de plantão!                         

De olho nas eleições municipais do ano que vem, depois de aprovar a Contra Reforma, o que se quer nessa República proclamada pelo Marechal Deodoro é dar vez e voz à Louca da Casa!                                               

Na contramão dos movimentos sociais, mais preocupados com as ocupações que proliferam Brasil afora, os partidos políticos enrolam suas bandeiras, alegando que atendem à ampla maioria popular, provocam uma sangria no Sistema e lambem o buraco fundo da crise. Com isso, o PMDB avança de olho nas prefeituras!                            

Em Curitiba, empreiteiros lavam seus pecados na delação premiada e aguardam o início oficial da próxima campanha, premeditando  mais um capítulo da Operação Lavajato.                            

Seria melhor se fizéssemos uma revisão no Estatuto da Criança e do Adolescente, em nome de Políticas Públicas contra o extermínio da Juventude. Mas... quem falou que, lá em Brasília,  os novos parlamentaristas estão preocupados com isso? 






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