sexta-feira, 17 de abril de 2015

VEDE MINHAS MÃOS E MEUS PÉS! SOU EU MESMO!


A comunidade cristã descobre a força de ser um só coração e uma só alma a partir da fé, não é à toa que os textos dominicais, durante o tempo pascal, sempre começam pelo Livro dos Atos.
 
                               Jesus nos ensina que é preciso CRER para VER, desta maneira daremos testemunho sem precisar de assistir milagres a granel! A Paz que o Ressuscitado nos oferece não é uma saudação de 'telemarketing', trata-se de um presente, uma dádiva para a comunidade.
 
                                Amar é fazer com prazer a vontade da pessoa amada! A prova do Amor de Jesus são as suas chagas que, agora, são marcas de luz para que não nos esqueçamos de sua entrega e sejamos mais fiéis!
 
                                Bento XVI, nosso Papa emérito, que festejou nestes dias seu aniversário em Castelgandolfo como um bom alemão, tomando uma caneca de cerveja, dizia: -A comunidade cristã cresce por atração e não por proselitismo.
 
                                 Rompendo as portas do Cenáculo, Cristo comunica cinco dons aos seus discípulos: o SHALOM, ausência de medo;  a ALEGRIA, fruto da fé; o ESPÍRITO SANTO, dom mais precioso, manifestado no Batismo e na Crisma  ; a MISSÃO, autoridade para evangelizar e o PERDÃO que nos faz pagar o mal com o bem, além de chamar a Deus de Abba (= "nosso Paizinho").
 
                                 A fé não é fruto de um raciocínio intelectual mas é dom da misericórdia divina, aliás, para comemorar os cinquenta anos do Vaticano II, o Papa Francisco vai abrir, no próximo oito de Dezembro, o Ano da Misericórdia a fim de realizarmos a revolução da ternura e vencer a globalização da indiferença com a cultura do encontro.
 
                                  É normal que sejamos assaltados por dúvidas, apreensões e tentações, contudo, deixar-se abater por estas coisas é adotar uma imaturidade cristã, temperada com uma religiosidade marcada por resultados temporais. Devemos entender que, na Páscoa, recebemos o único Alimento capaz de satisfazer as necessidades mais profundas do gênero humano.
 
                                 Dando um novo significado à vida depois da morte, Cristo abandona um messianismo marcado pela teologia da prosperidade e passa a compartilhar conosco sua divindade, tornando-nos Apóstolos para comunicar a grande novidade do Reino: somos filhos do mesmo Deus, independente de nossas crenças, relacionados na mesma Carne e no mesmo Sangue, herdeiros da eternidade.
 
                                 De que maneira encaramos esse Cristo nos homens e mulheres do nosso tempo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário